quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Diverso























Mas, Florinda, só gostava da azul...




B. Damas


























sábado, 24 de dezembro de 2011

Enfeites

"O enfeite nosso de cada dia, tira-nos hoje..."
 Amém.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

S i l ê n c i o: - Deus quer nascer...


  Orar é pensar sem quebrar o silêncio sagrado dentro de nós.





B. Damas

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Criatura Criadora




                                                                                                                      A Criatura Criadora cria e perde escamas. Coloridas, pretas, brancas. Morre. Nova mente. Se joga, se arrasta, sangra, sara, flutua. Nada sem braços, voa sem asas. E lúcida, respeita a corrente...


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A ViDa



"Tem tinta, papel, tesoura, pincel...
 Não tem borracha."

B.Damas

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pockt Art de Mario Baratta

Para os que estão em Belém, na próxima quinta-feira, dia 15, às 19:00 h. na FoxVideo da Dr. Moraes, o Arquiteto e aquarelista Mario Baratta lançará o Projeto  "Pocket Art - a arte que cabe no bolso", Série Vestígios. Gravuras aquareladas e um diário gráfico que estarão expostos e ficarão à venda na Fox.

As gravuras têm molduras acartonadas feitas à mão, são leves e do tamanho ideal para compor espaços pequenos, e ainda : Mario Baratta pensou uma maneira super simples de fixar seu pocket sem que você precise furar a parede. Quer saber como?? Vai lá!

 
 

sábado, 10 de dezembro de 2011

O que se pode fazer com uma canetinha...

 Viver de arte é mais ou menos assim, fazer um mundo a partir de um único instrumento: O pensamento da gente.


Ninguém disse que é fácil, mas ninguém também ousa dizer que não vale o esforço em ser verdadeiro com a vida.


Conheço algum bocado de pessoas que parecem seguir um caminho torto, mas são muito mais lúcidas .
Jeito torto no caminho estreito é inteligência. Seguir reto demais é decadência.

   Tem o tempo de olhar nos olhos do passarinho, o tempo de pensar  tenso e  intenso; tempo de perceber que não adianta grandes esforços...

Tem um tempo de fazer um pedido para a vida,  tempo de plantar e regar isso, tempo de ser
  carregado pela REALização.

Necessário é ser a própria espera, o próprio suor, o próprio feito. Não deixar-se levar tanto, nem 

ficar demasiado parado.

Ser grato pela experiência que nos é possível,  grato pelos medos que envolvem o processo criativo e  fazer do pouco de tinta que nos oferece a vida, uma caminho bonito.

 Vai!

Vale cada risco, cada rabisco.

 







































B. Damas

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O Olhar da daminha

A  daminha foge no ponto de fuga.
 O olhar se perde
A daminha  se encontra.















B. Daminhas

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Se eu fosse uma Bolha:

    - Me espocava
     de tanto rir...
    





















B. Damas

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vou te contar um segredo:

- O sol das seis faz a gente ser do tamanho que a gente é.














quinta-feira, 10 de novembro de 2011

F é




 Antes de toda inspiração ou palavra bendita há um espírito que identifica o olho d'agua de vida, o sopro de Deus. É um instante em que o humano se amplia, enche o peito (energia), uma sala inteira, uma cidade e, chegando às estrelas, vê o mundo como a si mesmo, pequeno e grandioso. Lenine diria : É mais além"...

B. Damas



terça-feira, 8 de novembro de 2011

O mergulho



Mergulha tua alma
Deixa-te no fundo
Enche teu jarro
Bebe
Esta água é limpa



B. Damas

sábado, 5 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A contrario sensu








Quem questiona se encontra                                                                                Quem duvida repete a vida










B. Damas

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A Gravata da Norma

Vivemos num mundo que insiste usar o velho paletó e arrumar a gravata como quem vai à forca. Uma gravata que coercitivamente nos lembra que “se não for assim” corremos sérios perigos...

Eu não sei dar nó de gravata. Meu pai sabe um pouco, meu avô sabia muito bem. Bem, eu não sei...
Norma, minha mulher, me deu uma gravata para eu me tornar um homem elegante.
Não usei a gravata. Já disse, não sei dar nó de gravata. Norma pediu o Divórcio.
NOrma levou tudo, me deixando apenas a gravata.
Busquei reconciliação. Talvez um nó bonito seja convincente... Quem sabe...
Em frente ao espelho. Constrangedor. Mesmo estando ali, sozinho, com a decisão de acertar a volta, o laço. Nó de gravata certinho, adequado, equilibrado...De nada adiantou. O cacareco ficou - por mais caro e sedoso -, desmantelado, frouxo, com cara de entediado. Sem postura, sem respeito. E eu, sem nó estufado e orgulhoso, perdi o orgulho também.
Cansado, desisti do feito.
Gravata não é pra mim...Norma também não.
"Pescoço é uma ponte que não gosta de muita pressão. O fluxo, o ar, a passagem precisa ser tranquila, sem conter respiração. Sufocá-lo assim, restringe os passos do "Homem por excelência".
"Com ou sem gravata fazemos isso quase sempre...com pensamentos pesados, que dão laços apertados, em nós mesmos e no OuTro... "

- Gravatas têm medo de vento!

Penduradas e amarradas, preferem que as levem.
Línguas de pano caladas. Retalhos sofisticados sem decisão. Enfeites sem efeito.
Muita gente faz bom uso da gravata. E, realmente, fica até mais elegante...Sua natureza enfeitada, sua elegância legitimada. ...Se Freud explica, não sei.
Uma gravata exaltada diante de mim e eu minguante diante da gravata...Se Nietzsche implica, não sei.
Tem gente que nasce para dar o nó. Tem gente que nasce para desatá-lo.
Gravata desatada, desenrolada, na eminencia de se soltar...esperando apenas um bom vento...
Gravata inadequada, solta, insurgente. Libertando pescoço, cabeça e mente...
Um pescoço leve, livre, nú, dono de si... Se isso alguém explica, também não sei.

B Damas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A Fuga de Jonas

                                                                  


  Jonas em barco estrangeiro foge do Verdadeiro
Lançado ao mar no estômago do grande peixe
Se oculta, se escuta, se desmancha
Desescama o coração...
Oração
 Pssssilêncio!Alguém está em carne viva
O mergulho vai mais além
Até que a besta viajante volte à superfície 
E cuspa fora a criatura 
 Que cansada da dúvida
 Agora
 Vai
 Viver.
                                              


B. Damas



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em extinção

Rabiscorus ( do hebraico clássico: רִבִּי, ribbī; significa mestre)  e cor  (que significa cor mesmo ) ou literalmente  mestre das cores, são  uma espécie sagrada em extinção de animal alado. Eles são feitos de diferentes comprimentos de onda do espectro eletromagnético. São percebidos pelas pessoas em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão. São caracterizados pela cor branca ( resulta da sobreposição de todas as cores primárias amarelo, azul e vermelho) e o preto que é a ausência de luz.
Sobrevoam Macapá uma vez ao ano - exatamente onde fica rabiscada a linha do Equador.
São, em sua maioria, criaturas silenciosas, mas deixam um rastro de listra por onde passam, por isso é bom tomar cuidado para não deixar lençóis e blusas brancas no varal se você não quiser aderir à moda marinheiro. Caso tenha sido inevitável o contato com as listras, não se preocupe, são aquareláveis, mas só com água da chuva .

B. Damas

segunda-feira, 5 de setembro de 2011


 Há dias em que eu não funciono, dou pane e escangalho (essa foi do baú!). Nada de desenho bom, de arrepio, alívio depois do parto...e então gasto papel desenhando passarinhos.
Minha psicanalista ( porque é chic ter uma) , explicaria que é pela vontade de ser mais leve ou de voar, mas meus passarinhos sempre estão com os pés no chão ou bicando alguma coisa, então acho que é apenas algo como aquela fome ansiosa que faz a gente sair beliscando miolo de pão pela cozinha ou  abrir e fechar a porta da geladeira sucessivamente como se um doce diferente fosse aparecer lá dentro como mágica.
 
 
Vou deixá-lo quieto, vai ficar no chão o tempo  achar que deva, enquanto isso aproveito para bicar palavras aqui e ali ... 

   p                 a    g

            j                         o            ç
         

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dança



















Junto ou separado, de rosto colado
danço distraído no sapateado.          

Sei bem essa dança não é só alegria.
Mas enquanto o pé dói, a alma se anima .

E se um dia pelo chão eu for escorregado
com bolhas vermelhas 
vestido amassado
Juro, prometo, me levantarei:

Umdoistrês-Umdoistrês
Umdoistrês-Umdoistrês      

ParomovimentofoiqueDeusmefez!




B. Damas

sábado, 16 de julho de 2011

Um traço para cada dia..





Estavam lá, num cantinho qualquer do quarto, porque não são de fazer grande festa quando concebidos.
Frutos daqueles dias que nos identificamos com um cãozinho vira-latas...







...E meu reflexo sai pela ponta do lápis sem tanta cerimônia...
















Tornando meu raro
coisa comum.                                                                         B. Damas                   

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PalavrÊ




P                                                         l
                     




 b                            a


          a                                       j                                      9                                                                                     

                   i                                                                                         g                       m                                                       L



V


                                  r                                        A                                                  V

                                                                                                          k

a                                                n                                                                                                 x

domingo, 10 de julho de 2011

Regando cores



 
 Num pequeno espaço viaaaaja pelo mundo feliz como ninguém... Cria espaços, restaura costelas, desloca energias, transforma dores...constrói um caminho que aos poucos já se vê...
Com tinta se cura antes de adoecer.
B. Damas

sábado, 9 de julho de 2011

Borrão



 Tem dia que tudo parece um grande borrão!Ainda que pareça fazer sentido, sabemos que não há a suavidade de que precisamos para fazer o traço bater as asas...Mas daí fica assim...como testemunha do processo criativo: O BORRÃo !

Interpretação visual

Ilustrações para crônicas "O rasgador de letras  (que acabou ficando como rasgador de palavras na ilustração-rsrs) e "O dia em que morri "  de Ruben Bemerguy.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

I Encontro de Leitores

A querida Ângela de Carvalho teve mais uma de suas ideias MIrabolaNTES...confira!

No próximo dia 15 de julho de 2011 no horário de  18 e 30 as 20h a Transa Amazônica Livros realiza  seu
I Encontro de Leitores. O livro a ser comentado  será :

http://www.companhiadasletras.com.br/images/livros/12567_g.jpg
"A Cidade das Palavras – As histórias que contamos para saber quem somos” de Alberto Manguel ­-­­­ Companhia das Letras
Para inscrever-se e participar do Encontro  é necessário a  aquisição  do Livro na Transa Amazônica Livros, de preferência alguns dias  antes.
O valor do livro até o dia 15 de julho é R$ 38,00
A Livraria está funcionando diariamente das 8 às 13 horas.
Para fazer sua reserva encaminhe e-mail para: canaltransalivros@uol.com.br

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cafezeiras...





 Em xícara sem asa a ideia se esfria.


                                             
                                                                    .





  

sábado, 2 de julho de 2011

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Arquivo - "Eu moro lá na ponte"

..."Estas pessoas, agora, interagem com o grupo em meio ao espaço de que são todos criadores e participantes ao mesmo tempo. Isto é possível porque a palafita se disciplina em espaços interligados por pontes, que é o que torna possível  ligação e transitoriedade . Todos acabam compondo o mesmo espaço, passando necessariamente uns pelas casas dos outros, pelas vidas uns dos outros, por meio das pontes-ruas. 
A ponte, assim, simboliza  o alternativo,a não-propriedade, o não-lugar. Mais do que meio de ligação entre as casas, a PONTE será símbolo dessa forma de moradia, nome que designa local,  referência geográfica para os que ali habitam.(...)  
Se de um lado as pontes simbolizam alternativa de lugar, de outro o aterro, que vai aos poucos cobrindo a área de ressaca, sinaliza a vontade de habitar em terra firme, adaptar-se ao modelo da "cidade formal ”, não só pelo seu aspecto estético, mas pela busca de melhores condições de habitabilidade. 
Verificamos que o meio alternativo de habitação não pretende a criação de um lugar paralelo, no entanto, estrutura-se como produto da exclusão da cidade formal, ainda que  revele peculiaridades e relação afetiva entre indivíduo e lugar. 
Ao mesmo tempo em que existe o desejo de fazer parte da cidade formal, a periferia espontaneamente cria identidade,  lugar de novos acontecimentos, e passa a produzir e reproduzir  os próprios conceitos criados a partir de sua estética. (...)
As crianças são postas nestas condições e estas condições são tudo o que conhecem até começarem a estabelecer parâmetros de relação e diferenciação entre os sujeitos e o meio em que vivem. O espaço pessoal esbarra ou se confronta com as solicitações de seu grupo de referência, ao mesmo tempo que impulsiona para a imitação da mesma.
Se a forma de engajamento social do indivíduo adulto é ilustrado por suas ações diárias, seja no seu trabalho, sua família ou talvez numa religião, a  maneira de a criança ir além de si mesma, apropriando-se do mundo externo e interno, se revelará pela capacidade de ludicização no espaço.  Assim, a brincadeira é capaz de apontar  estilo de vida ..."

( trecho do artigo científico "Formação da identidade de crianças moradoras das áreas de ressaca " UNIFAP-2007- Bárbara Lívia D. de Souza)
( Imagens da exposição " Lacunas: Um mundo entre-pontes- 2007)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

E lá se foi...

E lá se foi mais um coração conquistado pela poesia...Ainda que não compreendesse, ainda que não permanecesse lendo sempre apenas poesia ...